domingo, 2 de maio de 2010

Brand Feeling e o respeito ao produto

Interessante como ouvimos falar cada vez mais de modernizar, investir em marketing e publicidade para manter uma marca e promover produtos para depois substituí-los e agir como se nunca tivessem existido.

Ao meu ver, é um ciclo incompleto, quase um coito interrompido. Fala-se bem do produto, milhões são gastos em treinamento, comunicação e tudo o mais para que de um dia para outro ele deixe de existir, sem satisfação. E isso não é em produtos micados não.

Respeitar o consumidor é mais do que ser honesto na publicidade e pós venda. É respeitar a relação afetiva entre ele e seu produto.

Tomando como exemplo o Fusca, que dispensa apresentações em todos os sentidos: Nas duas vezes que ele saiu de linha por aqui (86 e 96) não houve nenhuma satisfação sobre. Já o Opala, até onde sei foi a versão Collection que vinha com um documentário sobre a história dele.

Quem nunca andou num Fusca? Foi o 1º carro de uma geração, a Coca-Cola dos automóveis. O Opala até hoje seduz muitos jovens. Boa parte da reputação de um produto é fruto de qualidade, eficiência e comunicação adequada, mas são os consumidores que realmente instituem e imaculam a imagem de uma empresa ou produto.

Isso não tira mercado dos novos, agrega um valor incalculável à marca. É o tal "Brand Feeling". A Mercedes-Benz é a mais tradicional por invocar toda a tradição de sua linha em seus comerciais, já a Volkswagen do México fez um belíssimo trabalho quando foi encerrar a produção do Fusca (lá chamado de Sedan/Escarabajo/Vocho), em 2003. Seguem os vídeos, definitivamente brilhantes:







Não lembro de ter visto isto por aqui no Brasil. Alguém se lembra de algum caso?

Um comentário:

  1. Os taxistas não só encheram com o Sienna, tbm com o Corsa Classic....

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